Acabou! Enfim chegamos ao episódio final do anime de Atelier Ryza. Muitas emoções e como previsto, foi episódio original. Contudo, enquanto eu antecipava a conclusão do arco de história do Bos, o anime me surpreendeu mais uma vez pelo seu desserviço ao adaptar coisas importantes do jogo.
Mas antes de continuar, deixo minhas impressões do episódio passado, que foi bem legal por sinal:

Atelier Ryza The Animation — Episódio 11 | Talvez Bos seja apenas tsundere
— Para a tristeza do capeta, este texto não teve revisão.
Caça às tabuletas
Nada como terminar um anime medíocre com um episódio final medíocre. Desculpa gente, eu gostei da adaptação em um certo nível, mas não dá para negar que ficou muito aquém do que poderia entregar.
De todo modo, Ryza e seus amigos estão felizes pelo reconhecimento que ganharam da vila ao derrotar o dragão. Eles agora são vistos como heróis, e claro, Empel e Lila voltam de viagem já sabendo do que ocorreu e também reconhece o feito de seus pupilos.

Até aí tudo bem, eu estava esperando ansiosamente o que aconteceria depois daquele final dramático onde o Bos sai de cena completamente amargurado. Afinal, todos nós queremos saber o motivo dele ter cortado amizade com Ryza, Tão e Lent. No entanto, isso não acontece????
Sério, o anime simplesmente jogou pro ar tudo que tinha preparado para o Bos e meteu um plot onde Ryza e cia vão caçar tabuletas que apontam para um tesouro — que desrespeito para com o telespectador; roteiro mal elaborado sem continuidade da história, francamente viu.

E a dinâmica será essa, caçar tabuletas. Eles vão reencontrar os figurantes que ajudaram durante o anime, passando também por breves cenas sem importância com a Agatha, Romy, Bos e Lumbar, o pai da Klaudia e os pais da Ryza. E no fim, encontram o local do tesouro, onde dentro do baú tem um saco com sementes da Kurken Fruit.

Bem, eles começam a refletir sobre os valores da ilha e da fruta que só ela é capaz de produzir. No fim, Ryza passa a olhar com outros olhos coisas que ela achava normal demais e sem importância, e o episódio termina com ela e seus amigos encontrando Empel e Lila no ateliê.

Considerações finais
De forma bem rápida, eu digo que o episódio foi bem soft e gostoso de assistir, transportando toda a vibe que um Slice of Life pode proporcionar. Aqui está tudo nos conformes e acredito que o anime foi bem sucedido neste aspecto.
Como adaptação, no geral, foi medíocre. Eu definitivamente não recomendo você pular o jogo e assistir o anime em vez disso, principalmente se pretende pular do anime para o jogo Atelier Ryza 2. Simplesmente não há continuidade narrativa no anime que justique você ir para o segundo jogo.
SPOLIER!!!
Muitas interações importantes foram cortadas em prol de filler inútil. O finalzinho do jogo onde eles vão para o mundo da raça da Lila e o desfecho da história com os amigos se separando e tomando seu próprio rumo também não está aqui.
Vai ter continuação?
Há uns pequenos indícios de que planejam continuar no futuro, mas a esse ponto eu encaro mais como puro furo de roteiro. Eu ficaria super feliz se fizessem um filme ou OVAs que cobrisse o final do jogo e preenchesse os vários buracos que deixou vazio. Sinceramente não deve acontecer…
Veredito
O anime de Atelier Ryza é problemático em vários aspectos. Ele não adapta bem os acontecimentos do jogo e ainda deixa pontas soltas. Talvez se não fizessem dois episódios fillers e um semi-filler daria pra cobrir muito mais coisas. A animação também não estava tão atraente: muitos quatros tortos para um anime muito parado, e as cenas de ação não haviam o menor capricho.
Como Slice of Life de fantasia, Atelier Ryza é atraente por sua ambientação e elenco de personagens cativantes. Como uma adaptação ele medíocre, mas fico feliz que não foi tão ruim assim acompanhá-lo, só ficou muito abaixo das minhas expectativas.
Muito obrigado às duas pessoas que acompanharam até aqui!

O post Atelier Ryza The Animation — Episódio 12 | “change da world my final message. Goodbye” apareceu primeiro em NintendoBoy.
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