Ainda hoje (quinta-feira, 11) o embargo das análises para The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom caiu e, com isso, o Digital Foundry publicou o seu vídeo de análise técnica completa do game rodando no Nintendo Switch. O estado do jogo impressiona no lançamento por estar bem polido e rodando bem no Switch, confira os detalhes:
Uma das novidades mais interessantes para Tears of the Kingdom, ao menos no aspecto técnico/visual, é o novo sistema de nuvens procedurais, permitindo uma melhor apresentação quando Link está passando pelos céus de Hyrule. Não são nuvens volumétricas, mas elas são bem mais dinâmicas e trazem boa impressão de profundidade.

Assim como em The Legend of Zelda: Breath of the Wild, a sequência roda com resolução de 900p no modo dock. No entanto, Tears of The Kingdom traz a novidade de implementar o FidelityFX Super Resolution em sua primeira versão (FSR 1) para atingir uma exibição final de 1080p, com o uso de filtro de nitidez adaptativo. Isso melhora a exibição final do jogo, mas trazendo também alguns destaques para bordas e serrilhados.

Vale destacar que, apesar do alvo de resolução final ser 900p, há sim um sistema de escala de resolução dinâmica, assim como havia em Breath of the Wild. No novo título, em alguns casos, é possível ver que a resolução é reduzida para cerca de 720p quando há um movimento de câmera. Nem sempre isso acontece, mas em alguns momentos sim e é perceptível se prestarmos atenção. Isso acontece também no modo portátil, mas aqui a resolução máxima é de 720p (equivalente ao display).
Performance de Tears of the Kingdom no Switch
Passando para a avaliação da performance do jogo no Nintendo Switch, o game consegue se manter bem estável em 30fps na maior parte do tempo, isso na versão 1.1.0 que é a versão de lançamento do jogo, já com uma atualização prévia. Muito dessa estabilidade e consistência se deve ao fato do game usar um sistema de v-sync de buffer duplo.
Quase toda a minha captura de vídeo conseguiu manter sólidos 30 quadros por segundo, pelo menos na maioria dos casos.John Linneman/Digital Foundry
No entanto, assim como já foi indicado em avaliações prévias, o jogo apresenta sim quedas em taxas de quadros em uma situação bem pontual e identificável: quando há o uso da habilidade Ultrahand. Nesse momento os fps caem e normalmente para os 20fps, ou próximo disso. Isso é bem evidente quando se usa o Ultrahand em áreas mais exigentes do mapa.

Dado o poder (do Switch) ou a falta dele. É justo dizer que a Nintendo entregou um jogo completo, impressionantemente polido que se apresenta e roda melhor do que eu esperava.John Linneman/Digital Foundry
Essas quedas não seguem um perfil aleatório, fica bem claro que elas são causadas pela habilidade e talvez seus efeitos visuais na tela. Dessa forma, considerando um gameplay geral, há poucos momentos em que o jogador experiencia quedas de fps, então a experiência de gameplay é bem fluida e estável em 30fps, sem problemas de frame-pacing e sem problemas de stutterings de travessia de forma geral.
Com o estado dos grandes lançamentos AAA atualmente, jogar algo tão polido e completo logo no lançamento é extremamente satisfatório.John Linneman/Digital Foundry
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom será lançado oficialmente como um exclusivo de Nintendo Switch ainda amanhã (sexta-feira, 12). O game estará disponível digitalmente para todos a partir das 1h da manhã (horário de Brasília), mas também é possível garantir a pré-venda da mídia física nacional do game, que será lançada no Brasil ainda daqui alguns dias.
Fonte: Digital Foundry
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