Mini Análise: Yasha: Legends of the Demon Blade

Uma jornada intensa no Switch para quem é fã do estilo de arte inspirado na cultura japonesa

A chegada de novos títulos ao catálogo do Nintendo Switch é sempre um momento de expectativa, e para os fãs de rogue-likes e temáticas orientais, Yasha: Legends of the Demon Blade se apresenta como uma proposta intrigante.

Este jogo de ação, com câmera de visão superior (top-down), convida os jogadores a mergulhar em um desafio que, embora remeta a sucessos do gênero como a série Hades, busca trilhar seu próprio caminho com características distintas. Nossa análise aprofundada explora os principais aspectos deste título para ajudar você a decidir se vale a pena embarcar nesta aventura.

A jogabilidade, observada de cima, exige reflexos rápidos e domínio dos comandos. Diferentemente de outros jogos onde a força da sua build (combinação de itens e habilidades) é o foco principal para o sucesso, em Yasha, a maestria do jogador é colocada à prova.

Para avançar pelos desafios, é fundamental dominar a jogabilidade das armas disponíveis, memorizar os padrões de ataque dos diversos inimigos que surgem, e ser habilidoso em encontrar as brechas certas para executar um parry ou aparo. O jogo inclusive oferece melhorias e efeitos mágicos especificamente voltados para os ataques de aparo, incentivando o domínio dessa mecânica.

Como é comum no universo dos rogue-likes, a jornada em “Yasha” não termina ao derrotar o chefe final em uma única tentativa (popularmente conhecido como run). Ao contrário, ao superar o chefão, o jogo reinicia o ciclo, mas de forma escalonada: a dificuldade aumenta consideravelmente, e a narrativa continua, tornando cada nova run um desafio renovado e uma oportunidade de aprofundar na história. Este sistema de progressão pós-derrota do chefe final é considerado interessante.

O jogo conta com três personagens jogáveis. Uma característica que não podemos deixar de notar é que esses personagens não podem ser alternados durante uma mesma run ou sessão de jogo; o jogador deve iniciar e terminar com o mesmo personagem, sendo necessário começar um novo arquivo de save caso deseje experimentar outro. No entanto, o jogo oferece bastante opções de conteúdo, o que pode estar relacionado a essa dinâmica dos personagens.

Visualmente, Yasha: Legends of the Demon Blade cumpre o que os trailers prometem. O jogo é descrito como muito bonito, com uma arte que casa perfeitamente com a temática japonesa explorada. A performance geral no Switch é considerada boa, rodando bem em 90% do tempo, embora possam ocorrer alguns levíssimos engasgos. Um ponto a ser observado, no entanto, é que a música do jogo também pode apresentar bugs.

Para nós, jogadores brasileiros, temos uma boa notícia: o jogo está disponível em Português do Brasil. Embora a localização apresente alguns pequenos erros, a presença do nosso idioma nativo facilita a compreensão da história e dos elementos do jogo.

Para quem quiser se aventurar por este game, mas acharem o preço de lançamento elevado, a recomendação é aguardar por uma promoção – e você já sabe onde acompanhar para ficar por dentro, não é mesmo? – Assista o vídeo completo das promoções da semana e lançamentos aqui:

Análise em texto elaborada com base no roteiro do vídeo produzido por Pedroka em conjunto com a equipe Coelho no Japão, contando com revisão e aprovação de Rodrigo Coelho.


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