
O presidente da Nintendo, Shuntaro Furukawa, afirmou que a corporação não usará IA generativa dentro do desenvolvimento de seus títulos first-party.
Em reunião com investidores, o executivo aponta que a inteligência artificial e os jogos andam de mãos dadas há um bom tempo, mas que eles têm uma grande preocupação com as questões relacionadas às propriedades intelectuais.
Na indústria dos games, a tecnologia de IA foi usada por muito tempo para controlar o movimento de personagens inimigos, então isto e o desenvolvimento de jogos sempre estiveram relativamente próximos.
A IA generativa, que tem sido um tópico muito debatido nestes últimos anos, pode ser mais criativa, mas nós também reconhecemos que isto traz problemas com os direitos de propriedades intelectuaisShuntaro Furukawa

Segundo Furukawa, a Nintendo continuará se apoiando exclusivamente na criatividade de sua equipe e que continuarão flexíveis às novas tecnologias de desenvolvimento no futuro. Porém, preferem continuar seguindo o padrão que estabeleceram atualmente.
Temos décadas de conhecimento em criar experiências gaming otimizadas para nossos consumidores e, enquanto permaneceremos flexíveis em responder às novas tecnologias de desenvolvimento, esperamos continuar a entregar valores que são únicos para nós e que não podem ser alcançados através apenas da tecnologiaShuntaro Furukawa
Veja mais:
- NVIDIA promete redefinir humanos em games utilizando IA
- Embracer Group fala sobre inteligência artificial nos games
- EA investirá pesado no uso de IA generativa em jogos nos próximos 5 anos

A Nintendo nada contra a maré
Apesar da declaração da Nintendo, toda a indústria gaming segue o caminho das IAs generativas para trazer uma nova forma de se expressarem com seus futuros jogos.
A própria Microsoft, por exemplo, assumiu que está trabalhando em conjunto com a Inworld AI para levar NPCs criados através da inteligência artificial generativa e missões aos jogos Xbox. A Ubisoft trabalha com o mesmo propósito, trazendo o sistema NEO NPCs.

Já outras buscam apenas cortas os custos e acelerar o tempo de desenvolvimento de determinadas experiências. A Electronic Arts e a Embracer Group, por exemplo, seguem por este caminho – se apoiando cada vez mais nas IAs e demitindo centenas de funcionários de suas equipes criativas.

Não vai ser tão intenso assim
Square Enix puxa o freio em seus planos envolvendo inteligência artificial
Fonte: TweakTown
Deixe um comentário