Preview | Archetype Arcadia

Desenvolvedora: Water Phoenix
Publisher: PQube
Lançamento: 24 de Outubro, 2023

Prévia feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela PQube.

É o melhor momento para ser um fã de Visual Novels no ocidente, não é como se tivessem muitos momentos anteriormente, o que se tinha antes de 2010 eram alguns poucos jogos de Nintendo DS, gatos pingados no PC e muitas, muitas traduções de fãs. Não tinha jeito, ou pirateávamos os jogos com uma tradução minimamente questionável, ou aprendíamos japonês — e com os trocados do que sobrou das lições, financiar a importação de uma cópia oficial, mas não acho que isso é um motivo bom o suficiente para que o banco aprove um empréstimo.

Felizmente esses tempos passaram,  há mais traduções oficiais em um três anos do que uma década passada, não só para histórias grandes que já possuem adaptações, mas algumas menores com tanto potencial para se tornar a favorita de alguém. Não se pode dizer que é um cenário competitivo, mas pelo alto consumo de horas que esses jogos de personagens de atitudes e idades suspeitas tem no jogador, acho que está tudo bem ter lançamentos mais casuais e menores.

Archetype Arcadia não se apresenta como uma história de revolucionar escrita, arte ou o gênero como um todo, mas está tudo bem ser uma história mais simples se ela pelo menos conseguir divertir o leitor. Nem tudo nessa vida será Shakespeare, se fosse seria bem sem graça.

Os primeiros rápidos passos de muitos

A história começa em uma tentativa grande de manter o leitor entretido: uma batalha épica entre personagens e um boss em um mundo de videogame onde se você morre no jogo você morre na vida real. Eu irei evitar entrar em detalhes sobre o que eu penso disso neste preview, então serei breve; eu odeio essa forma de storytelling, mas eu continuei, afinal, havia se passado menos de meia hora de leitura, e logo descobri um mundo pós-apocalíptico onde uma doença terminal que afeta o desejo de viver dos seres humanos acabou com toda a sociedade. Nesse cenário é introduzido o protagonista, Rust, e sua irmãzinha, Kristine.

Dois irmãos que tem como única companhia um ao outro, e passam seus dias em uma casa móvel, indo de cidade até cidade procurando outros sobreviventes. Os dois irmãos são fáceis de se afeiçoar, e possuem uma química bem comum, um irmão mais velho estoico e protetor e uma irmã mais nova agitada, que serve como o chocolate quente para aquecer o coração do jogador (ou talvez porque eu também tenha uma irmã bem mais nova, se foi por causa disso, golpe baixo, respeito isso).

Kristine é uma das humanas afetas pela doença que destruiu a humanidade, mas ela está em constante tratamento, ela entra todos os dias em Archetype Arcadia, mas um dia, durante seu tratamento, alguma coisa deu errado e Rust encontra sua irmã desmaiada com um headset VR ao seu lado, o sistema que leva os jogadores até Archetype Arcadia.

Você morre no jogo…

Rust não vê outra solução para ajudar a sua irmã a não ser entrar em Archetype Arcadia ele mesmo, mas tem um problema, Rust não é afetado pela doença e Archetype Arcadia nesse mundo não era visto como um jogo e sim como tratamento, o jovem não faz a mínima ideia de como o mundo que ele está pra entrar funciona.

Não muito tempo após entrar Rust já é atacado, sua única forma de defesa é um livro que contém descrições de memórias. Rust convoca uma dessas memórias e uma versão miniatura de sua irmã aparece e luta em nome dele, mas tudo fica cada vez mais desafiador. Ele encontra o personagem de jogador de Kristine, mas ela não parece saber de nada, como se tivesse sido lobotomizada, mesmo tentando tomar tempo pra pensar, mais e mais perigos se acumulam, uma série de eventos acontecem um após o outro. O ritmo inicial da história é muito rápido, mas isso pode ser uma faca de dois gumes.

Estimativa

Archetype Arcadia tem muitos elementos em sua história, parece querer tratar de vários temas e bombardeia o jogador com terminologias e jargões de um jogo dentro de um jogo, do qual muitos desses elementos não poderemos usar porque são apenas narrativos, mas ele nos demonstrou potencial.

Essa é uma história que pode se provar diferente de outras que eu li sobre jogos dentro de jogos, quem sabe uma gema entre um gênero que eu desgosto que vai me deixar contente por ler até o final, talvez seja a última gota para provar que isso não é para mim, mas, tirando alguns bugs de texto, minha experiência inicial com Archetype Arcadia foi bem positiva. É uma história que vejo muito potencial, mas só a review final irá comprovar esses pensamentos, até lá, é só continuar entrando na NintendoBoy para descobrir — *Piscadela* *Piscadela*

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