Fala, galera! Essa semana sou eu de novo cobrindo Pokémon Horizons, e fiz questão de reler com cuidado extra as impressões do Marcos sobre o episódio anterior e recomendo que você também o faça:

Pokémon Horizons — Episódio 61 | Os malefícios da confiança e arrogância em excesso
Como aprender com a derrota?
Então, aqui a gente segue do final do episódio anterior, com Roy tentando entender o porquê dele ser um fracasso como treinador Pokémon, mas com as falas dos amigos, ele logo se recupera e se coloca em foco para treinar e melhorar. Pela fala de Ryme, eles acreditam que ela estaria disposta a dar uma nova chance ao rapaz se ele mostrasse sua “alma purificada”

Nemona seria sua “coach”, mas no fim das contas, as três meninas participam do treinando de batalha, força e velocidade, o que se mostrou muito produtivo! Fuecoco está mais rápido, forte, reativo, com reflexões mais rápidos.! Enfim, ganhou alguns níveis, igual nos jogos.
Mas isso não seria o bastante. Fuecoco e Roy sempre se conectaram pela música, e esse episódio explica o porquê, apresentando ainda os pais do moleque. Eram pescadores, e como todo bom marinheiro, cantavam várias cantigas, sobre vários temas. Quando eles deixam Roy com o avô para ir trabalhar (e não fica claro exatamente porque eles ainda não voltaram), ele mantém esse hábito de cantar, fazendo amizades com diversos Pokémon locais. Backstory bonitinho afinal, gostei.

Mas voltando ao presente, Nemona bate nessa tecla de que aquela musica do “Vamos em frente, força Fuecoco” era meio… tosca? No mínimo previsível e só servia como um boost de confiança do que como uma estratégia de batalha de verdade, então Roy decide trabalhar nisso. Aí que as coisas ficam legais, pra mim o charme desse episódio é justamente a segunda metade, com o retorno do guri para batalhar novamente contra a líder do ginásio do tipo fantasma.
Também fui eu quem apresentou ela a vocês na review do episódio do Annihilape, e volto a afirmar que, embora o design do cabelo dela com uma maldita mão de cabelo, terem dado voz pra cantora ficou fantástico. Rap não é um estilo musical que eu goste, mas a representação aqui ficou bastante boa de verdade, com um ritmo bacana, e condizendo com a personalidade da personagem, muito bem representada na atuação da VA e na animação.
Mas sobre a música, notem como ela usa a música como parte dos seus movimentos. A combinação de coisas e ataques que ela faz fazem sentido, e ressoam com seu Pokémon Toxtricity. Roy finalmente entendeu isso e incorpora ritmo aos movimentos do jacaré.

Uma plateia ajuda muito nisso, claro, mas todos os movimentos agora são ritmados, combinando com os gritos de Roy e do público como maestros sem parar a batalha para tal. Esquece a dancinha gambare bobona que eles faziam, isso aqui é rempo real! O que faz todo sentido com os personagens e até com as evoluções do jacaré, já que o carro de palhaço Skeledirge é um cantor. Me lembrou bastante o estilo de inovação que o Ash trazia. Foi uma boa reviravolta e finalmente tenho alguma esperança no Roy.
Ainda falta muito para alcançar o Rayquaza, e essa parte do plot está on hold por tempo indeterminado, mas acho que devemos ver um ou outro ponto disse em breve, agora que os três foram aprovados no Terastal. Aguardemos os próximos episódios!
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