Ring Fit Adventure | Diário de Atividades #1

Olá, leitores do NintendoBoy. Meu nome é Ivanir e nestas últimas semanas comprei o RPG de exercícios físicos Ring Fit Adventure que o nosso querido companheiro Luiz Estrella estava vendendo na OLX.

O aparelho chegou esta semana e então decidi fazer um diário registrando a minha experiência com o jogo aqui no site. Pretendo adicionar o jogo à minha rotina diária, já que tenha uma rotina relativamente sedentária e preciso separar um tempo para isso.

A ideia então é apresentar para vocês os detalhes dessa nova rotina e ir discutindo um pouco da experiência do jogo ao longo desses diários.

Preparando tudo

O dia 19 de julho marcou a primeira vez que liguei o jogo e experimentei suas atividades. A primeira etapa foi a montagem dos aparelhos, já que Ring Fit Adventure depende do uso do Ring-Con e de uma espécie de cinta que deve ser colocada na perna.

Logo ao ligar o jogo, um vídeo explica em detalhes a montagem, que envolve colocar o Joy-Con esquerdo na cinta e o direito no Ring-Con. A cinta deve ser amarrada na coxa esquerda em uma região superior e ficar segura pelo velcro de forma firme, mas confortável (para evitar que a circulação sanguínea seja obstruída).

Já o Ring-Con será segurado nas mãos durante as atividades para que possamos fazer atividades que envolvem fazer força com as mãos. Trata-se de um grande aro flexível cujas laterais teremos que forçar para dentro e para fora, além de girar como se fosse um volante de carro para movimentação nos menus.

Na primeira ativação, é necessário sincronizar algumas coisas para garantir a funcionalidade do jogo, além de criar um perfil pessoal. Como não tenho muito costume com atividades físicas, optei pela dificuldade mais baixa nesta primeira tentativa e confesso que suei bastante, então foi a melhor escolha.

O início da aventura

Como primeiro dia com o jogo e como fã de RPGs, decidi que começaria explorando a campanha de história, o modo Adventure. Fiz as atividades durante cerca de 19 minutos no período da manhã um pouco antes do horário do almoço.

Tudo começa com o nosso personagem encontrando um anel misterioso (“Ring”) e liberando o malvado Dragaux sem querer. Para corigir esse problema, Ring convida o jogador a se tornar seu parceiro de atividades para enfrentar a influência sombria que Dragaux tem exercido sobre o mundo após sua libertação.

A história está longe de ser um ponto forte da experiência até este momento, mas a experiência de gameplay adaptando um loop de RPG à rotina de atividades físicas já começou bem interessante.

O modo história de Ring Fit Adventure, que é o que joguei hoje, é uma experiência on-rails dividida em fases. Para avançar pelas áreas, precisamos fazer uma caminhada (ou corrida), movimentando a própria perna como exercício. Assim, nosso personagem irá se mover em um ritmo que varia de acordo com nossas ações na vida real.

Em alguns momentos, o terreno não é favorável à corrida: áreas de lama ou escadas só serão atravessadas de forma ágil se o jogador levantar mais o joelho durante a atividade. Como resultado, embora seja possível manter um ritmo mais ameno na maior parte da exploração, esses trechos se tornam mais intensos.

Porém, nem só de caminhada vive uma atividade física, e obviamente outros elementos vêm à tona ocasionalmente na exploração. Podemos pressionar para dentro o Ring-Con para soltar um golpe de ar que quebra objetos no cenário, abre portas e pode até mesmo empurrar nosso personagem para cima para que ele possa levitar brevemente e coletar moedas.

Já se forçarmos o Ring-Con para fora, ativamos um poder de sucção que permite coletar moedas enquanto for mantido pressionado. Como os objetos não estão na nossa frente imediata, também precisamos movimentar o Ring-Con para os lados, tendo em mente o nosso alvo.

Batalhas fit

No meio das fases, podemos encontrar inimigos. Como só joguei as primeiras quatro fases do jogo, ainda não vi muito a fundo as possibilidades do combate, tendo enfrentado apenas algumas poucas criaturas e o primeiro chefão. Inclusive, as batalhas só começam na segunda área do jogo, uma forma de introduzir aos poucos mais mecânicas sem sobrecarregar o jogador.

As batalhas interrompem o fluxo da fase, fazendo com que não seja mais possível avançar através da caminhada. O enfrentamento das criaturas é feito em um sistema de turnos no qual começamos atacando e depois é a vez do oponente.

Como parte de um jogo de exercícios, os golpes que fazemos são todos baseados em atividades físicas. Inicialmente, temos quatro opções de ataque: agachamento, “press acima da cabeça” (também conhecido como desenvolvimento em português),  “knee to chest” (deitar no chão e puxar a perna para a região do tórax) e a “postura da cadeira” (técnica de yoga também conhecida como Utkatasana).

Já no pouco tempo que joguei consegui liberar mais uma técnica (o press frontal) e espero que mais opções apareçam ao longo da jornada. Afinal, as atividades todas servem como forma de ganhar experiência e aumentar o nível do jogador. Terminei o meu primeiro dia no nível 6, então ainda tem muito chão pela frente.

Além dos ataques, temos também que fazer defesas no turno dos inimigos. A forma de se proteger contra os monstros é fazendo a “Abs Guard”, ou seja, usando o Ring Fit para pressionar o abdômen. É necessário manter a pressão durante o tempo todo para reduzir o dano recebido e evitar que o nosso personagem perca muito HP. Inicialmente, temos apenas 3 corações, mas esse valor pode aumentar com o tempo.

O de hoje “tá” pago

De forma geral, diria que minha primeira experiência com o Ring Fit Adventure foi bem positiva. Exercícios como forma de explorar os ambientes e enfrentar os monstros são um sistema verdadeiramente divertido.

Porém, também é uma experiência bem cansativa, especialmente para quem leva uma vida mais sedentária. Mesmo o movimento mais básico de pressionar para dentro, que é necessário até mesmo para mexer nos menus e avançar os diálogos, me fez sentir aquela dor de que o músculo está trabalhando.

Além disso, ainda não deu para sentir muito a fundo se a rotina de treinos vai se tornar muito repetitiva ou conseguirá oferecer o suficiente para se manter divertida no longo prazo. Especialmente tendo em mente os inimigos, que são um elemento raro nesse início, ficou a sensação de que o combate pode ser superficial demais.

Estou curioso para ver como será continuar a experiência nos próximos dias. Tendo em vista o meu perfil de jogador, imagino que eu deva focar no modo Adventure primeiro e só depois explorar mais a fundo os outros modos.

De qualquer forma, a jornada continua e pretendo compartilhar um pouco da experiência nas próximas edições do diário. Até lá!

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