NintendoBoy na gamescom latam 2024: Hands-On Dragon Ball Sparking! Zero, Zeenix, Luigi’s Mansion 2 HD e mais

Revisão: Marcos Vinícius

O NintendoBoy teve o prestígio de estar presente na primeira edição da gamescom latam, que ocorreu entre os dias 26 e 30 de junho, em São Paulo. Eu, juntamente com Ryuji e Gabriel conseguimos uma credencial cedida pela organização da feira, onde tivemos a oportunidade de não apenas curtir o evento, mas também produzir conteúdo exclusivo para além das atrações de acesso ao público, como testes de jogo e entrevistas que estarão em destaque aqui.

Neste artigo, trago um geralzão da experiência que tivemos lá. Testamos Luigi’s Mansion 2 HD, Metaphor ReFantazio, o “novo” console da Tectoy, além também de um teste exclusivo para a imprensa (e criadores de conteúdo) do Dragon Ball Sparking! Zero. Sem mais delongas, vamos lá!

Jogamos Luigi’s Mansion 2 HD

Por Diego “Geno” Gomes:

Apesar de ter sido um pouco difícil por conta da fila imensa — o que eu achei estranho, já que Luigi’s Mansion 2 já é um jogo relativamente antigo mesmo que esteja sendo relançado apenas agora —, tive a oportunidade de jogar Luigi’s Mansion 2 HD por 10 minutinhos antes que os funcionários da Nintendo pedissem para eu me retirar. Como brinde, foi oferecido um pôster do game e uma cartela de adesivos bem bonitinha.

A demo disponível no estande se tratava do começo do jogo, logo após você adquirir a A-1 Poltergust 5000, e devo dizer que o trabalho feito no port do game não foi tão ruim quanto eu esperava. Os controles foram refeitos para se encaixarem mais no esquema de Luigi’s Mansion 3, com a possibilidade de mirar com o Poltergust com o analógico direito assim como neste jogo e no clássico primeiro jogo de GameCube.

Os visuais do jogo foram sim bem melhorados, mas o jogo ainda não alcança a qualidade gráfica insana que Luigi’s Mansion 3 apresenta no próprio Switch. De fato, eu diria que em muitos momentos ele ainda lembra bastante um jogo de 3DS, apenas em HD.

Luigi’s Mansion 2 HD é uma adição super válida para a biblioteca do Switch e eu fico feliz que com o relançamento, ainda mais depois do fechamento da eShop do Nintendo 3DS, mas é inegável que pelo preço de 300 reais, um pouquinho mais de trabalho poderia ter sido colocado no remaster.

Jogamos Metaphor ReFantazio

Por Diego “Geno” Gomes:

Um dos títulos que eu mais estou ansioso para jogar este ano certamente é Metaphor: ReFantazio, nova franquia da ATLUS conhecida por Persona e Shin Megami Tensei.

Uma demo de 15 minutos estava disponível para ser jogada no pequeno “estande” da SEGA, possuindo três modos: A primeira é uma sessão da história bem no comecinho do jogo, com direito à tutorial para que o jogador possa aprender melhor as mecânicas; o segundo é uma exploração de Dungeon, onde você explora o que eu acredito ser a primeira de muitas masmorras do game, com o único limite sendo o já citado de 15 minutos padrão da demo; e o terceiro é uma luta contra chefe, pra quem quer testar o sistema de batalha num desafio grande logo de cara.

As principais coisas que eu tenho a destacar sobre Metaphor são seu sistema de batalha e, como já é de costume da ATLUS, sua INCRÍVEL identidade visual. Sobre as lutas: elas são bem no estilo de SMT, usando o que parece ser uma outra variante do já conhecido sistema de Press Turn, que para não entrar muito em detalhes, se trata de um sistema que te recompensa por atacar nas desvantagens dos inimigos, te dando mais ações por turno.

Parece similar ao sistema de One More de Persona, mas não é, e jogando você imediatamente percebe a grotesca diferença. Mas caso você esteja sem saco para batalhas de turno e só quer acabar com os inimigos rapidamente, o jogo também oferece combate de ação durante a exploração, com você atacando e se esquivando como se fosse um Hack’n Slash e podendo transicionar para a batalha de turnos à qualquer momento, uma adição incrível e que eu tenho certeza que vai deixar grinding bem mais tolerável.

Sobre sua identidade visual, adorei o estilo que tudo tem: o jogo opta por uma direção de arte que mistura anime com artes mais renascentistas, tentando evocar um estilo medieval e antigo, e funciona perfeitamente! Isso sem contar nas incríveis transições de batalha e os lindíssimos menus, que não se seguram no uso de cores e animações, criando uma identidade única para Metaphor.

No geral, tenho certeza que este será um dos FORTES concorrentes a Jogo do Ano, e estou animadíssimo para poder jogar ele em sua versão completa.

Por Angelus “Ryuji” Victor:

Eu joguei Metaphor ReFantazio quase que todos os dias que eu estive na gamescom latam. A demo dele tem apenas 15 minutos de duração, mas possui três modos: No primeiro modo, você joga por uma parte da história que se passa bem no comecinho do jogo, quando você se junta ao seu primeiro party member, o Stohl.

No modo Dungeon, você fará uma side quest e irá explorar a Cathedral Central, mas o tempo limite é siquer suficiente para que você consiga explorar muito até o jogo terminar com a tela do “Thank you for playing!”. E finalmente, temos o modo boss, que te deixa fazer uma ação com seus aliados antes que você tenha que derrotar um chefão.

Devo dizer que como designer, eu absolutamente me apaixonei no design da interface do Metaphor, e do cel-shading presente nos seus personagens. O combate é realmente bem puxado pra cara de Shin Megami Tensei e Persona, como é de se esperar, e eu estou animadíssimo para jogar este jogo quando ele lançar.

Hands-On Exclusivo: Dragon Ball Sparking! Zero

Por Angelus “Ryuji” Victor:

Tive a oportunidade de jogar o Dragon Ball Sparking! Zero por 30 minutos. Sparking Zero possui três modos disponíveis, mas só foi possível jogar o modo Batalha nesse hands-on exclusivo. Nesse modo batalha, o jogador escolhe três personagens que fazem parte do time aliado, e três que fazem parte do time inimigo. Dependendo de qual for a sua combinação, você poderá ver certas interações como o Goku e o Kuririn conversando sobre “lutar como nos velhos tempos”.

Talvez a parte que mais me impressionou foi o quão interativa é a arena do jogo e como que os personagens lutam. A medida que um personagem vai levando dano, as roupas deles vão se rasgando, e você também pode literalmente destruir uma grande parte da arena. O jogo também possui um modo automático que simplifica boa parte dos combos. Pessoalmente, eu achei isso uma ótima função, pois confesso que já vai fazer uns 9 anos desde que joguei Budokai Tenkaichi, e olha que foi no Wii, não no controle de PlayStation.

Dentre os modos que não era permitido jogar, me informaram como seriam de uma maneira simples. Batalha História, como o nome já diz, é o modo campanha do jogo, cuja história vai desde o primeiro episódio até o Dragon Ball Super. O outro modo são batalhas customizadas.

Esse foi um pouco complicado de entender, mas pelo que pude perceber, você poderá criar seus próprios cenários e upar eles para outros jogarem? De qualquer forma, mal posso esperar pra ver esse jogo completo quando ele chegar em outubro, e agradeço muito pela oportunidade de ter dado aquele gostinho de antes do lançamento.

Hands-On: Zeenix (Tectoy)

Por Diego “Geno” Gomes:

Tive a chance também de testar o Zeenix, novo portátil da TecToy e o que parece ser uma resposta BEM DIRETA ao Steam Deck.

O design do console é bem ergonômico, e a pegada dele na sua mão é bem gostosa, em momento algum cheguei a sentir desconforto, mas eu senti que a performance do portátil não era tão poderosa assim… tive a chance de jogar um jogo de terror, e era bem notável não só que as configurações estavam no baixo, mas também que aconteciam algumas quedas de framerate em momentos mais tensos.

O Zeenix, num geral, me parece bem competente, e se a TecToy for capaz de vender essa sua nova aposta por um preço legal aqui no Brasil, tenho certeza que ele se tornará uma opção muito popular entre alguns consumidores como uma alternativa mais “fraca” do Steam Deck.

Por Angelus “Ryuji” Victor:

No estande da Tectoy, tive a oportunidade de testar o Zeenix, e a princípio, já digo de cara que o design dele me lembra muito, mas MUITO o Aya Neo, um PC portátil que está fazendo muito sucesso na gringa. O console em si é bem ergonômico e cabe bem nas minhas mãos, mas alguns jogos que estavam no estande, como os de ação, pareciam ter um leve gargalo, mas eu imagino que o motivo disso é pelo fato que certas unidades também estavam conectadas em uma TV, o que talvez possa ter causado esse leve dano de performance.

Pessoalmente, eu achei o Zeenix decente. PORÉM. Existe um fator que sinceramente é o pulo do gato que pode ou matar ou fazer o Zeenix ser competente: o preço. Se a Tectoy conseguir vender esse console a um preço decente, digamos assim, na casa dos 2.000 – 2.500 reais, consigo ver ele como um competidor bem competente, inclusive considerando que no Brasil, ainda não temos uma maneira oficial de pegar o tão cobiçado Steam Deck, a não ser importar.

Entrevistas

Por Angelus “Ryuji” Victor:

Já sou um grande fã da série Jackbox desde que uma amiga streamer me apresentou a série lá em 2016 com o Pack 4, e desde então, sempre segui os novos lançamentos da Jackbox, então imagine minha cara feliz de ter a chance de entrevistar duas pessoas que estão envolvidas com isso! Perguntei sobre a recém-chegada da série em português, além de perguntar sobre o novo Jackbox Megapicker, que será lançado em julho. Confira abaixo a entrevista completa:

Jackbox Games e o processo de trazer a franquia pro Brasil

Por Gabriel Marçal:

Tivemos a oportunidade única de entrevistar Eric Araki onde conversamos de tudo um pouco sobre Pokémon GO, desde como a Niantic planeja suas campanhas até mesmo sobre eventos aqui no Brasil; Não deixem de conferir:

Jackbox Games e o processo de trazer a franquia pro Brasil

Galeria de fotos


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