Revisão: Davi Sousa
A saga core de jogos Pokémon é muito renomada, sendo o prato principal da franquia dos monstrinhos de bolso e de longe a parte dos jogos mais esperada durante as apresentações anuais de Pokémon. No entanto, estas criaturinhas também possuem spin-offs muito bons, os quais eu, junto dos meus camaradas do NintendoBoy, Ivanir e Marcos (que não é otaku, diga-se de passagem), separei em um Top 10 melhores jogos paralelos de Pokémon.
Esta tier list se restringe aos spin-offs de console pagos, não incluindo os famosos mobage da franquia, como Pokémon GO e Pokémon UNITE. Além disso, há recomendações dos redatores sobre qual o mais aclamado daquela série e qual a recomendação para quem quer ingressar com tudo e apreciar o que os games paralelos de Pokémon têm a oferecer de melhor.
1 – Pokémon Mystery Dungeon
Sendo o spin-off mais bem-sucedido da franquia até então, Pokémon Mystery Dungeon vem se mostrando muito competente no que se propõe desde os tempos do Game Boy Advance.
Desde sua concepção, seus jogos brincam ao contradizer a convenção principal da série: controlar os Pokémon. Isso se dá pelo fato de que, em vez de treinar e capturar monstrinhos, Mystery Dungeon se vende como a experiência de ser um Pokémon, interagir e ver o mundo da perspectiva de quem sempre esteve sob seu comando até então, ainda mais sendo padrão da série ser um humano que virou Pokémon, fazendo desta ideia sua principal concepção.
Com uma gameplay consistindo em explorar masmorras cumprindo missões como explorador de uma guilda e uma história cativante que costuma explorar ideias e contextos diferenciados em comparação com a série principal, Pokémon Mystery Dungeon se consagrou ao longo do tempo como o spin-off mais famoso da série.

Pokémon Mystery Dungeon: Explorers of Sky, do Nintendo DS, até mesmo em tempos contemporâneos, é visto como o melhor jogo da série, com história interessante, personagens memoráveis e gameplay extremamente bem-executada, sendo o ápice do que a série ofereceu até o momento.
Caso queira se aventurar nas masmorras como explorador e cumprir as missões inéditas deste spin-off, recomendamos Pokémon Mystery Dungeon: Rescue Team DX, remake dos primeiros jogos da série para Nintendo Switch, com melhorias de quality of life, novas features e, claro, respeitando a essência do que Mystery Dungeon é de fato, com muito amor aos fãs.

P.S.: nem o famigerado Gates to Infinity é ruim, sendo o favorito do Ivanir por conta do carisma dos personagens principais.
2 – Pokémon TCG

Um dos grandes pilares de Pokémon enquanto franquia é, sem sombra de dúvidas, o seu jogo de cartas. Criado em 1996, o sistema de TCG (jogo de cartas trocáveis) é um excelente desafio estratégico que exige que o jogador saiba explorar habilidades, trocas de bicho e outras técnicas para superar as adversidades do time adversário.
No ano de 1998, o Game Boy recebeu uma adaptação em videogame chamada Pokémon Card GB, desenvolvido em uma parceria entre a Hudson Soft e a Creatures. Esse jogo foi lançado no Ocidente como Pokémon Trading Card Game em 2000 e recebeu uma sequência no Japão em 2001.

Francamente falando, é uma pena enorme que, depois disso, nunca mais tivemos um jogo single-player explorando esse lado da série. Passaram-se 10 anos até a criação de uma versão online do TCG para PC e celular, e mesmo no Japão só um tutorial básico para introduzir novatos foi feito no DS. O jogo online já foi atualizado e trocado por uma nova edição, que mantém majoritariamente as posses dos jogadores, mas corta a linha de cartas legado de HeartGold/SoulSilver.
No formato de videogame offline, o que chama a atenção é a forma como o jogo remete ao estilo de jornada de JRPG da linha principal. Mesmo com as regras específicas do TCG, sair explorando as áreas, enfrentando outros jogadores NPCs e conquistando mais opções estratégicas, é fascinante. O primeiro jogo é o único que está oficialmente em inglês e está disponível como parte do pacote do Switch Online, sendo uma excelente pedida para quem quer conhecer esse outro lado da franquia, embora seja uma pena não termos um título moderno seguindo o mesmo estilo.
3 – Pokémon Ranger

Também no Nintendo DS, Pokémon Ranger é um spin-off com uma ideia muito única que, assim como Mystery Dungeon, questiona a proposta dos games principais em sua concepção, de maneira diferente de nossa primeira colocação.
Enquanto em um se entende a perspectiva de um Pokémon como humano, em Ranger, se questiona o quão certa é a ideia de chamar os Pokémon de “companheiros” quando humanos causam tantos problemas a seu ecossistema. Por padrão, o jogador encarna os Pokémon Ranger, guardas que, com a ajuda de seu dispositivo, pegam emprestada a força dos Pokémon, sem fazê-los nos acompanhar pelo resto de suas vidas como treinadores costumam fazer.

A gameplay de Ranger é extremamente interessante por utilizar o que o Nintendo DS tem de único: sua tela de toque! Ao se deparar com Pokémon furiosos, utilizamos nosso pião, o qual é girado com a Stylus na tela de toque. Podemos girá-lo quantas vezes forem necessárias para parar o Pokémon, não podendo deixar que o ataque do monstrinho selvagem o acerte, para não perdermos o progresso.
Não desperdiçando a própria lore que os Pokémon oferecem por si só, derrotá-los nestas batalhas permite ao jogador pegar emprestada sua força para que, ironicamente, os problemas ambientais causados por humanos sejam resolvidos com a força de seus habitantes, nossos queridos companheiros de bolso, criando uma ótima sinergia entre o que é Pokémon e a visão que Ranger almeja passar sobre a franquia.
Tendo envelhecido relativamente bem, o primeiro game da série é uma boa pedida, pois, apesar de não ter tantas features e ser pior comparado a seus irmãos mais novos, entrega bem o que se propõe a fazer como o clássico game experimental de um conceito novo para Pokémon.
Apesar de decepcionante, Pokémon Ranger é uma série com muito potencial, com o Nintendo Switch tendo sido uma ótima oportunidade para seu retorno, o qual, infelizmente, não há indícios de que acontecerá até o momento.
4 – Pokémon Snap

Pokémon Snap ou New Pokémon Snap? Quem se importa? Todos amam Pokémon Snap, independentemente de ser o do velho ou do novo testamento da série.
O Game Boy e o Nintendo 64 foram plataformas protagonistas para a primeira leva de spin-offs de Pokémon. Existiam experiências que exploravam os já populares Monstros de Bolso, e Pokémon Snap, apesar de ter uma proposta bem peculiar, conseguiu se destacar dentre os demais.
À primeira vista, um jogo de tirar fotos de Pokémon parecia ser um tanto entediante, mas garanto que as coisas não são tão simples. Na primeira entrada da série, o anime e os jogos se juntam mais uma vez, trazendo como protagonista o fotógrafo Todd Snap, que brevemente acompanhou Ash e sua turma na saga clássica do anime. Seu objetivo? Catalogar os 151 Pokémon tirando foto deles em uma aventura sobre trilhos, ou seja, uma verdadeira subversão do gênero rail shooter.

Mas saiba que tirar fotos não é algo para qualquer amador, ainda mais se tratando de Pokemon. Conforme vamos passamos pelos diversos biomas, podemos interagir de forma indireta com os Pokémon que habitam na natureza. Toda interação serve para exaltar mais da individualidade e reações dos monstrinhos e, quem, sabe, acionar uma rara cena de evolução.
New Pokémon Snap é uma sequência improvável do título de 1999 feita pela Bandai Namco em vez da HAL Laboratory, mas isso de forma alguma fez toda a essência de Pokémon Snap se perder — muito pelo contrário: New Pokémon Snap soube expandir o escopo sem perder a essência, enquanto entrega visuais de dar inveja aos atuais jogos principais da franquia no Switch.

O que eu quero dizer é que Pokémon Snap, embora hoje em dia pareça datado, ainda é um jogo que muitos fãs guardam no coração, enquanto New Pokémon Snap não apenas serve como um presente a estes fãs de longa data, como também é uma forma de novos jogadores conhecerem seu legado.
5 – Pokémon Conquest

Em meio a uma onda de colaborações da Nintendo com outras desenvolvedoras, a Koei Tecmo propôs uma escolha inusitada de parceria para Pokémon. Muitos esperariam da empresa um musou, já que os títulos da sua subsidiária Omegaforce com base em outras IPs são bastante populares. Porém, em vez disso, as equipes optaram por uma combinação de Pokémon com Nobunaga’s Ambition.
Levando Pokémon a uma experiência de Japão feudal, temos assim a formação da região de Ransei. Como novo senhor feudal de Aurora, cabe ao jogador proteger suas terras e enfrentar versões curiosas de figuras históricas do Japão. Em meio a um mito de que quem conquistar todos os 17 reinos de Ransei poderá conhecer o Pokémon lendário que criou a região, lutas entre representantes das várias áreas são uma constante na região.

Assim como a série Ranger, chama a atenção a forma como esta entrada repensa a relação do jogador com os Pokémon. Em vez de capturarmos aliados com Pokébolas, Conquest usa um sistema de laços intangíveis construídos através das lutas. Essa relação é o que fortalece nossas unidades diretamente, aumentando sua força e a efetividade dos seus golpes.
Em termos do combate, temos batalhas táticas com a possibilidade de movimentar os Pokémon de nosso guerreiro principal e seus aliados. Cada personagem pode usar apenas uma criatura por batalha, embora possa ter mais de um parceiro Pokémon em sua equipe.
Só é possível realizar uma tarefa por mês, seja ela batalhar, comprar itens, minerar ouro ou melhorar os atributos de um personagem. Gerenciar as ações de todos os seus aliados, dominar vários reinos e lidar com eventos aleatórios mensais são todos elementos que formam pilares da experiência estratégica do jogo, demandando bom gerenciamento do jogador para avançar.
6 – Pokémon Stadium

Eu sei, não é uma realidade para nós, brasileiros, mas aposto que, com o N64 já no mercado e os jogos Pokémon Red e Blue no pico da popularidade global, muitos esperavam ver o dia que aqueles monstrinhos pixelados seriam levados para o mundo tridimensional. Isto, no entanto, só aconteceria em 1998 com o lançamento japonês de Pokémon Stadium.
Se você está pensando que eu errei a data, apenas entenda que, antes mesmo do jogo que conhecemos aqui no Ocidente, existiu uma versão anterior, com cerca de 1/4 dos monstrinhos clássicos disponíveis, porém lançado apenas no Japão. Ou seja, enquanto Pokémon Stadium foi uma duologia para nós no N64, na terra do sol nascente era, na verdade, uma trilogia, haha.

Dito isso, o motivo de Pokémon Stadium estar aqui se deve à grande carga nostálgica que a série de simulação de batalhas carrega. Destaco principalmente Pokémon Stadium 2 pela maior variedade de Pokémon, já que ele introduzia a segunda geração dos monstrinhos. E para você que não viveu Pokémon Stadium, é fácil explicá-lo: você aluga times de Pokémon e batalha contra outros treinadores, seja NPCs ou amigos localmente. É possível até importar Pokémon dos jogos de Game Boy se você deseja ter um time personalizado, isso através do add-on Transfer Pak 64, que não só transferia dados dos Pokémon como permitia jogar Pokémon do Game Boy na tela da TV!

Você poderia até argumentar que Pokémon: Battle Revolution facilmente representaria o spin-off devido ao avanço geracional que permitiu uma melhor qualidade visual e quantidade de monstrinhos disponíveis; contudo, Battle Revolution, para mim, representa muito mais um fim de uma franquia que já estava perdendo espaço para os próprios jogos mainline, pois naquele momento, em 2006, o cenário competitivo, o VGC, já estava tomando forma.
Portanto, Pokémon Stadium mais que representa melhor esses jogos de simulação, ainda mais considerando que, diferentemente de Battle Revolution, nele tínhamos ainda os divertidos minigames para jogar de até 4 jogadores. Aaah… como tenho boas lembranças disso, e até hoje sonho com o dia em que a The Pokémon Company crie uma espécie de “Mario Party de Pokémon”, inspirando-se nos amados minigames de Pokémon Stadium.
7 – Pokkén Tournament

O sonho molhado de todo fã de Pokémon era viver uma experiência onde os Pokémon batalhavam entre si em um jogo de combate em tempo real, como um tradicional jogo de luta. Pasme, isso de fato aconteceu com Pokkén Tournament.
O nome “Pokkén” parece bastante familiar para vocês, não? Isso porque Pokkén vem de Tekken, mas não é necessariamente um spin-off dele ou um crossover. Trata-se de um jogo de luta 3D desenvolvido pela Bandai Namco, produzido por Katsuhiro Harada, responsável principal da franquia Tekken. Contudo, diferentemente do jogo no qual se baseia, Pokkén é bem menos técnico, ou seja, mais voltado a uma experiência casual, embora ainda tenha alguma profundidade para se destacar no cenário competitivo.
Pokkén Tournament traz uma leva modesta de Pokémon para colocar em campo, alguns deles abusando da Mega Evolução. O jogo foi lançado para arcades e Wii U, e apesar do console da Nintendo não fazer muito tecnicamente em contraste com seus concorrentes, Pokkén ainda mostrou ser um dos jogos mais bonitos da plataforma com os modelos 3D dos monstrinhos lindamente detalhados. Vale destacar também a versão DX do Switch, que expande o elenco enquanto desenvolve o modo online, adicionando camadas mais competitivas para jogadores exigentes, como o modo 3v3.

No mais, Pokkén Tournament merece estar entre os melhores spin-offs de Pokémon por ser uma grande realização para os fãs, além de ser um jogo atraente para jogadores casuais e competitivos, embora, em questão de escopo, esteja muito aquém do que esperávamos.
8 – Pokémon XD: Gale of Darkness

No Nintendo GameCube, nasceu uma série derivada da franquia que, além de visar trazer um vislumbre do que seria a gameplay dos jogos principais em um console de mesa em 3D na época, carrega consigo ideias muito boas.
Pokémon XD consiste em você, como treinador, viajar o mundo e enfrentar CIPHER, que está criando os Pokémon sombrios, os deixando fora de si e agressivos, sendo contra sua natureza. Subvertendo a ideia de apenas capturar Pokémon selvagens, a única maneira de conseguir novos companheiros neste spin-off é capturando os Pokémon Sombrios que os capangas das equipes vilãs têm, não havendo encontros aleatórios, como é de praxe (algo que só mudou na série principal em tempos recentes).
O jogo exibe a perspectiva de topo em 3D que Pokémon sempre mostrou; porém, o level design das mesmas não dá aquela sensação de diversão dopaminérgica ao explorar que a série principal consegue, longe de ser um problema que desmereça o que o game faz de bom. Os Pokémon Sombrios funcionam bem como feature, desde o Lugia Sombrio na capa até a questão de ter que purificar os Pokémon por treinar eles. É uma ideia extremamente funcional para o conceito da série, sendo inclusive reciclada em tempos recentes por Pokémon GO com muita maestria.

Embora ele não seja o primeiro da subsérie, ele ainda é excelente para começar, e envelheceu muito bem apesar de seu tempo de vida. Trata-se de um bom Pokémon alternativo, até mesmo sendo muito amigável com quem nunca tocou num game principal, entregando muito bem uma experiência Pokémon consistente, mesmo longe das mãos da Game Freak.
9 – PokéPark

PokéPark bebe um pouco da fonte de Mystery Dungeon e coloca o jogador no mundo da perspectiva de um Pokémon, apenas de maneira diferente e um pouco mais casual que seu irmão mais velho.
Park passa longe de ser o ápice do que um spin-off de Pokémon tem a oferecer, apesar de possuir méritos muito interessantes, um deles sendo um pequeno experimento do que fãs mais ansiosos por uma mudança no combate da série principal pedem: gameplay de ação na qual se pode controlar seu companheiro Pokémon.
É possível experimentar o gosto de se controlar um Pokémon em batalha, uma mecânica bem divertida em sua concepção. A história do jogo não aborda os temas interessantes que Mystery Dungeon aborda e é bem boba comparada à de seu irmão mais velho; porém, o loop de gameplay funciona muito bem para o que se propõe.

Não se engane: PokéPark consegue executar o que deseja muito bem: ser uma aventura casual amigável para todas as idades, apenas muitas vezes beirando o excesso de infantilidade, o que a franquia principal não faz. PokéPark Wii: Pikachu’s Adventure, além de ser o primeiro, é perfeito como início à aventura, caso lhe interesse experimentar este jogo Pokémon de Wii.
10 – Pokémon Battle Trozei e Pokémon Shuffle

Uma linha subestimada de spin-offs de Pokémon são os puzzles baseados na franquia. A experimentação com obras do tipo “match-3” já começou em 2000 com Pokémon Puzzle League no Nintendo 64 e Pokémon Puzzle Challenge no Game Boy Color. Depois disso, tivemos uma evolução significativa com Pokémon Trozei no DS, que explora mais a fundo o contexto de Pokémon em vez de apenas usar blocos genéricos.
Em Trozei, temos que resgatar Pokémon roubados usando um mecanismo de coleta de Pokébolas que depende do alinhamento de múltiplas criaturas do mesmo tipo para poder coletá-las das bases de uma gangue de vilões. Esse conceito foi explorado novamente pela Genius Sonority no 3DS com Battle Trozei, que foi ainda mais fundo no contexto para nos oferecer batalhas Pokémon em formato puzzle, exigindo que o jogador pense em quais criaturas alinhar para atacar inimigos e ter a vantagem de superefetividade na batalha.

Ainda no 3DS, a mesma empresa chegou enfim em Pokémon Shuffle. Com um formato free-to-play, tivemos conteúdo sendo adicionado constantemente, mantendo a experiência viva durante alguns anos. Estão disponíveis tanto desafios baseados em turnos quanto em tempo, e a nossa performance dita a probabilidade de captura de novos aliados, que então podemos fortalecer usando com frequência.
É uma lástima enorme não termos uma edição offline do Shuffle, pois o fim da eShop e da conectividade nativa online do 3DS deu um fim a funcionalidades como o check-in. Da mesma forma, embora ainda seja possível baixá-lo em dispositivos móveis, o título vai simplesmente deixar de existir completamente quando os servidores forem fechados.

Embora sua natureza freemium faça alguns desafios serem mais desleais para tentar o jogador a gastar dinheiro, Shuffle ainda é a consolidação do formato puzzle da franquia. Trata-se de uma experiência que consegue capturar muito bem a magia de entender match-ups e enfrentar criaturas comuns e lendárias.
Vale destacar que a Genius Sonority também é a responsável por Pokémon Café ReMix, que segue a mesma lógica free-to-play e poderá ser outra perda da franquia uma vez que os servidores fecharem.
O post Os Melhores Spin-Offs de Pokémon apareceu primeiro em NintendoBoy.
Deixe um comentário