Blizzard vai voltar à China em nova parceria com a NetEase

Poucas horas após a atual CEO da Blizzard, Johanna Faries, visitar a China para se reunir com a liderança da NetEase, as duas empresas anunciaram uma nova parceria. Com isso, jogos como Diablo, Overwatch e World of Warcraft vão poder voltar a operar no país, algo que deve acontecer a partir do verão norte-americano (entre junho e setembro).

O novo contrato estabelecido entre Faries e Ding Lei, CEO da NetEase, coloca fim a um hiato de disponibilidade dos games da desenvolvedora que durou mais de um ano. As duas companhias romperam relações em janeiro de 2023, época na qual as duas trocaram acusações sobre quem seria a responsável pela situação.

Blizzard vai voltar à China em nova parceria com a NetEase
Foto: Divulgação/Blizzard

Na época, relatos do The New York Times mostraram que Bobby Kotick, então CEO da Activision Blizzard, se sentia ameaçado pela empresa chinesa. Ele acreditava que a companhia estaria disposta a usar sua influência entre as autoridades chinesas para impedir que a publicadora fosse comprada pela Microsoft, caso não conseguisse um acordo mais atraente.

Novo acordo entre Blizzard e NetEase vai beneficiar o Xbox

O novo acordo entre as empresas deve ser seguido pelo reestabelecimento de uma equipe dedicada a operar os jogos da Blizzard na China — mas não está certo se a grande estátua de Warcraft destruída em 2023 será recuperada. O novo acordo também vai beneficiar o Xbox, que conseguiu a garantia de receber jogos futuros produzidos e publicados pela NetEase.

Em uma mensagem publicada no X/Twitter, Phil Spencer, chefe de game das Microsoft, comemorou a reunião entre as empresas. Segundo ele, a decisão vai permitir que milhões de membros das comunidades de Diablo, Warcraft, Overwatch e Hearthstone voltem a poder se conectar e trocar experiências.

Na época em que a separação da NetEase foi anunciada, Bobby Kotick anunciou que a Blizzard já estava negociando com novos parceiros locais, o que acabou não rendendo nenhum fruto. Os desenvolvimentos desta semana mostram que, no fim das contas, o grande empecilho para as empresas continuarem trabalhando juntas realmente era o executivo.

Fonte: Eurogamer

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