Pokémon Concierge | Série Stop Motion cativa com charme e criatividade de uma vida tranquila

Produção: The Pokémon Company, Netflix, Dwarf Studios
Direção: Ogawa Iku
Escrito por: Harumi Doki

Já não é a primeira vez que a Netflix e a The Pokémon Company fazem parceria para lançar algo divertido. Já tivemos o filme do Mewtwo, refeito em 3D, que dividiu algumas opiniões inclusive, mas acabou sendo bem aceito. Dessa vez tivemos uma coisinha bem mais casual e relaxante, Pokémon Concierge! Trazendo um estilo de arte que quase não vemos mais hoje em dia: Stop Motion (filme de massinha).

A série de 4 mini episódios, não passando de 20 minutinhos cada um, conta a história de Haru, uma jovem que depois uma série de azares, consegue um emprego em um resort, numa ilha pacata e meio paradisíaca, longe do mundo moderno. Seu objetivo é realmente ter uma vida mais tranquila, trabalhando com o que gosta, ao lado do seu novo amigo Psyduck.

Ademais, eu não vou narrar cada episódio, pois é tão curtinho que é melhor que vocês assisam mesmo, darei minhas impressões gerais e comentários.

Como foi feito?

Antes de começar, sugiro que vejam o vídeo abaixo, é rapidinho, pode até acelerar se quiser, mas apenas para entenderem como foi feito o processo.

Então, um charme da série é realmente a arte plástica, os efeitos visuais e coisa e tal. Os personagens são feitos de massa, e os Pokémon ou de massa, ou de feltro, o que também ficou uma graça, deu um extra sabe? E é uma arte quase em extinção depois do surgimento da computação gráfica, então foi bem legal ver isso acontecendo. Cada efeito, cada detalhe merece ser apreciado, ainda mais sabendo o trabalho que deu.

Um Magikarp que não sabe nadar, um Furret todo de feltro correndo por aí, um Pidgeot atrapalhado com texturas diferentes nas penas, bico e crina/topete, um Pikachu desanimado soltando faisquinhas… tudo isso compõe bem a obra.

Um roteiro sempre tem que ser incrível?

Olha, não. A trama não é envolvente, não temos um roteiro incrível cheio de reviravoltas, artimanhas, um grande vilão, nem nada do tipo. Assim como Haru, vamos assistir Pokémon Concierge para relaxar, aproveitar as coisinhas pequenas da vida, e claro, é Pokémon, não pode faltar uma moral sobre amizade e respeito com humanos e Pokémon.

A experiência para mim foi um tanto única, e me fez bem. Vejam, meu “alter ego” é um artista, já fiz muitas esculturas em argila, biscuit, durepoxi, massa de eva e impressão 3D (inclusive fiquem atentos pois volta e meia sorteamos alguns desses trabalhos), então a parte artística me cativou muito (o que é um feito impressionante, pois por mais irônico que isso seja, filmes de massinha como Wallace & Gromit, Fuga das Galinhas, Estranho mundo de Jack me dão um medinho/desconforto).

E pra completar, assisti numa manhã de sexta-feita, tendo trabalhado ontem até às 23h como nunca trabalhei antes, cheio de problema na cabeça para pensar e sem muitas opções de como resolver. E o que a série me deu foi paz.

Uma calma, um real relaxamento, tipo aquela sensação de primeiro dia de férias, sabe? Realmente muito confortável e gostosinho de ver, evocando sentimentos positivos e gostosos, que amolecem o coração, dei risada, tem piadinhas divertidas aqui e ali… Enfim, me diverti, e estou me sentindo muito melhor.

Conclusão

Sou uma pessoa muito crítica, e realmente tem decisões que a Netflix toma com obras que gostamos que para mim são preocupantes, então, ver esse resultado me deixou bem contente.

Recomendo fortemente a todos que deem a chance, gastando uma horinha do seu dia para melhorar seu humor e dar aquele up gostoso, garantindo essa troca de ano com alto astral. Talvez um domingo de manhã seja uma ótima oportunidade para você aproveitar!

Ótimo ano novo para todos!

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