Desenvolvedora: Tequila Works
Publicadora: Riot Forge
Data de lançamento: 1º de novembro, 2023
Preço: R$ 159,90
Formato: Digital
Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Riot Forge.
Revisão: Marcos Vinícius
Fala galera! Hoje temos uma review que me chegou muito de surpresa e me deixou bastante empolgado! Song of Nunu: A League of Legends Story foi disponibilizado ao NintendoBoy pela Riot Forge para jogar e analisar!
Ademais, Song of Nunu é um dos diversos projetos de, digamos, “universo expandido” de League of legends (LoL), contando mais a fundo crônicas dos personagens, suas aventuras, origens, ambições, ou mesmo histórias spin-off, tal como The Ruined King, que não é um campeão, mas faz parte da história. Então hoje vamos explorar uma das aventuras do menor dos Notai, Nunu, e seu melhor amigo Willump, o último dos Yeti!
Do que se trata Song of Nunu?
Song of Nunu é um jogo story driven, que conta uma saga de Nunu, um jovem Notai, indo atrás de sua mãe desaparecida, mas que aparece em seus sonhos, falando para que encontre o Coração do Azul, na Montanha Alada.
Sem saber nem o que é o tal item mágico, o rapaz parte nessa aventura, junto com seu companheiro Nunu, um Yeti. Existe muito nessa história e na jornada, no motivo de cada um estar ali, e isso é transferido para os diálogos entre eles, e com outros personagens, de forma que a história se torna interessante e emocionante. Percebe-se o sentimento real de cada um, seus medos, seus sonhos.

Yeti são seres muito poderosos, capazes de criar Gelo Verdadeiro (não têm como traduzir isso para a vida real, é tipo um super gelo, mas não é exatamente mágico. Acho que dá mais ou menos para comparar com o gelo do Camus em Os Cavaleiros do Zodíaco, no sentido de ser especial). Como então ele é o último Yeti? E porque esse gelo é tão importante?
E quanto a Nunu, se ele é Notai, um povo viajante, e só uma criança (chuto uns 8 anos), cadê o resto da caravana, o que houve com sua mãe? O que é o Coração do Azul? Essas perguntas são o que desde o início do jogo te mantém interessado, e que acabam evoluindo para peças chaves da história. A aventura obviamente gira em torno de chegar ao coração da tal Montanha Alada, e conta com participação de outros personagens do universo da RIOT, como Braum, Lissandra e Orn.
A Bruxa Gélida é mais ou menos a vilã da história, ou anti-vilã, pois o objetivo é nobre, mas os meios são perigosos e questionáveis. Braum é de longe o melhor personagem de todo League of Legends, com certeza meu favorito, e a personalidade dele aqui ficou bem feita.

Mas e aí? É bom?
Então, é um jogo quase 100% story driven, com poucos pontos que fogem do caminho principal. Temos alguns colecionáveis sim, que ficam escondidos e te convidam a explorar o cenário, mas não é muito e nem tão escondido. Temos combates aqui e ali contra minions, algumas batalhas de chefe, mas não é muito.
Os puzzles que são parte da exploração (geralmente associados com ajustar plataformas ou cenários para revelarem a sequência de notas musicais que Nunu tocará) também não são muito mirabolantes. Senti uma vibe meio de Journey, que é quase que totalmente contemplativo. Aqui você só conduz os passos dos bonecos, pois os caminhos já foram traçados.
Assim, ainda é legal, a história cativa e têm emoção, tristeza, poder. Mas acaba sendo a sensação de só conduzir mesmo. Por ser parte do universo de LoL, é natural que parte do hype que ele cria é ver alguns personagens interagindo em uma história diferente de um combate. Ver os detalhes a Forja do Orn foi muito legal, sendo um mini arco (bem mini mesmo), mas que vimos vários dos itens que usamos no jogo como a Força da Trindade, por exemplo.

Volibear também dá as caras já no seu não-tão-novo visual (quando eu parei jogar ainda era o visual antigo, bem mais… urso)
Jogabilidade, ambientação e efeitos audiovisuais
Vão ser comentários inicialmente negativos, mas não são ao nível de estragar a experiência, okay? Então da parte visual, é só… okay. Honestamente nada impressionante, mas é bom e se adequá a proposta. Mas nada muito incrível. Algumas áreas são lindas, bem pensadas e com detalhes legais, mas a maioria, até por ser só neve, pedra e alguma vegetação, acaba sendo simples demais.
Quanto ao áudio, especialmente pelo título, eu esperava algo mais elaborado. As músicas tocadas, que fazem parte da história, são colecionáveis, e são também boa parte da solução de puzzles não atiça os ouvidos. É bacaninha, mas nada além disso. isso realmente derrubou um pouco a experiência.
Por fim, os personagens estão um pouco melhores do que o resto, e foram bem animados. Não percebi nenhum problema muito chamativo com colisões ou interação entre blocos que não era pra acontecer, exceto no que tange plataformas e pulos. Isso eu tive muita dificuldade, caindo muitas vezes de um pulo que era pra ser certeiro, por simples dificuldade de angular corretamente.

Conclusão
Se você é um grande fã de League of Legends e quer mesmo expandir o que você sabe de Runeterra, vale a experiência. Se você é um fã maior ainda de LoL e só quer o supra sumo do entretenimento e qualidade, e não se contenta com menos do que uma aventura épica do início ao fim, fuja. Acho que estamos num patamar bem intermediário, e eu honestamente esperava um pouco mais. Para quem não conhece o mundo, não sei se é o melhor ponto para começar, infelizmente.
Prós:
- Mistérios cativantes;
- Fácil de aprender a jogar;
- Vários personagens icônicos da franquia.
Contras:
- Um tanto raso;
- Faltou ação de verdade.
Nota final:
6,5
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